Você já deve ter ouvido essa frase por aí: “as pessoas querem ser tratadas como pessoas”. Parece óbvio, não é? Mas a verdade é que, na correria dos boletos, dos prazos do eSocial e das obrigações acessórias, muita gente ainda esquece desse detalhe tão básico.
E é aí que entra um termo que tá cada vez mais em alta: atendimento humanizado.
Mas… o que isso tem a ver com contabilidade?
Contador é gente. Cliente também.
Imagina a cena: você acabou de abrir seu primeiro CNPJ e está completamente perdido. Vai no Google, pergunta para o ChatGPT, tenta ligar na Receita… e nada. Até que finalmente encontra um contador.
Agora pense: você quer um profissional que jogue siglas em cima de você, mande um boleto e desapareça? Ou alguém que pare, respire, explique com calma e fale a sua língua sem parecer um robô de manual técnico?
Pois é. Atendimento humanizado é isso: olhar pro outro como alguém único, com dúvidas, receios e objetivos. E na contabilidade, isso faz toda a diferença.
Não é só “mimimi”. É estratégia.
Em um mundo cheio de IA, automação, chatbots e planilhas que se preenchem sozinhas, o que diferencia um bom contador de um contador inesquecível é a forma como ele se conecta com o cliente.
E acredite: a geração Z (a sua, talvez?) valoriza muito mais isso do que parece. Ser didático, escutar de verdade, acolher, explicar sem arrogância e criar uma relação de confiança virou parte do serviço. E, cá entre nós, faz brilhar os olhos de quem contrata.
Atendimento humanizado é tendência ou diferencial?
Com certeza é os dois.
É tendência porque as pessoas estão cansadas de serem atendidas por sistemas frios e mensagens padronizadas. Elas querem resolver as obrigações, claro, mas também querem entender o que está acontecendo. Querem sentir que tem alguém do outro lado e não só uma resposta automática com “segue em anexo o DARF”.
E é diferencial porque ainda tem muita gente no mercado que não entendeu isso. Ou seja: se você já começar a sua carreira com esse olhar mais atento, mais empático e mais humano, você já sai na frente.
E como aplicar isso na prática?
Veja algumas atitudes simples:
- Chame o cliente pelo nome. Nada de apenas “prezado(a)”.
- Explique como se estivesse falando com um amigo. Sem siglas, sem juridiquês.
- Seja presente e disponível (na medida certa).
- Escute antes de responder. Às vezes, a dúvida é outra.
- Trate cada cliente como único. Porque ele é.
- Seja transparente. Mesmo quando a resposta for “não sei, mas vou pesquisar pra você”.
No fim das contas, contabilidade é sobre números, sim, mas feita para pessoas.
E quanto mais humano você for, mais valor vai entregar.
Mais do que prestar um serviço, você constrói confiança. E isso, meu amigo contador, nenhum algoritmo faz no seu lugar.
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